Como a indústria de autopeças Treves do Brasil olha a sua força produtiva
Falar de evolução da produção industrial envolve tecnologia e pessoas. “As tecnologias digitais são as indutoras desta revolução. Em outros aspectos, tudo ocorre também através das pessoas, não da máquina”. A análise é de Andreia Faustino Marques, Diretora de Recursos Humanos da Treves do Brasil, subsidiária do Grupo Treves - líder global no tratamento acústico na indústria automotiva.
Com 4.500 colaboradores em todo o mundo, 23 fábricas em 17 países, sendo duas no Brasil (PR e SP), por aqui, o futuro do trabalho ganha na reinvenção a palavra de ordem. “São tempos de desconstrução dos padrões. A chamada mão de obra é agora cabeça de obra. As empresas ainda apresentam problemas antigos, mas pedem uma nova abordagem”. Andreia exemplifica da flexibilização do trabalho, passando pelos planos de saúde e vale-alimentação aos colaboradores, até os desafios dos gestores em administrar conflitos com as novas gerações.
Aos profissionais, a diretora pontua cenários atuais que permitem trabalhos por projetos e de escolhas próprias, mas como trabalhar a empatia, competências, além de profundidade nas empresas que exigem líderes comprometidos vivendo em um mundo tão dinâmico? “Aqui entra a volta à simplicidade e do propósito técnico, em especial para quem está chegando ao mercado de trabalho, e a força da comunicação como chave na relação empresa-funcionário”.
Em um mercado de autopeças com alta instabilidade de volume na produção, mudanças trabalhistas e incremento tecnológico, a Treves do Brasil mira em transparência como posicionamento da empresa na abordagem com o colaborador. “Optamos pela consistência da comunicação com o uso das tecnologias e, ao longo do ano, duas reuniões entre diretores e funcionários trazem resultados e números do mercado. Com isto, quebramos barreiras, o que gera confiança e desperta credibilidade”.
CRÉDITOS: ALESSANDRO MANFREDINI - ARTESANIA COMUNICAÇÃO JURÍDICA