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A hotelaria nacional pede socorro de novo!

Este é o título do artigo de Manoel Cardoso Linhares, presidente nacional da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – ABIH Nacional. O apelo trata da sobrevivência das empresas e a manutenção dos empregos de cerca de um milhão e cem mil pessoas que direta ou indiretamente dependem das empresas que atuam ou se relacionam com o setor de Turismo.

Com previsões de retração da economia entre 4% e 11% no primeiro trimestre desse ano, a hotelaria brasileira aponta urgência para manter as empresas em atividade e os empregos de seus colaboradores.


“Entre as questões principais, precisamos sim da efetivação imediata de uma medida provisória semelhante à MP 936 que possibilite a renegociação de contratos de trabalho e a redução de jornada e salários”, trata o presidente da entidade empresarial associativista sem fins lucrativos.




Foto:

Manoel Cardoso Linhares, presidente nacional da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – ABIH Nacional


MP 936

Como a reedição da MP 936 - Programa de redução de jornada de trabalho e suspenção de contratos traz novo fôlego para a hotelaria?

A reedição da MP 936 faz parte de um amplo pacote de medidas que a equipe econômica pretende lançar nos próximos dias para tentar minimizar os efeitos do agravamento da pandemia na economia.


O programa que o governo quer reeditar prevê a possibilidade de que empregadores e empregados firmem acordo de redução de jornada e salário ou suspensão de contratos no período de crise, como forma de conter demissões em massa. Em contrapartida, o governo compensa parcialmente trabalhadores afetados pelos cortes.



Demissões

Levantamentos apontam demissões acima de 20% dos quadros das redes hoteleiras e operadoras de turismo em 2020. Com o fim da vigência do estado de calamidade pública em dezembro de 2020, auxílios às instituições privadas foram extintos.


Ao longo deste ano, entidades do setor pressionam o governo federal para definir medidas para preservar empregos e a saúde financeira dos negócios.


Lockdown e medidas aos empresários

Entre as medidas para ajudar empresários a se organizarem em períodos de lockdown ou regiões que adotaram condições restritivas de circulação e funcionamento das empresas, vemos a adoção de mudanças na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da Hotelaria:


Antecipação e facilitação do pagamento de férias;

Licença remunerada;

Teletrabalho;

Uso do banco de horas e redução da jornada de trabalho com redução do salário.

Veja o exemplo neste link:

Paraná - Sindicato empresarial e patronal divulgam nova Convenção Coletiva de Trabalho da Hotelaria e Gastronomia


MP 1.036

Governo Federal prorroga MP que regulamenta adiamentos e cancelamentos de serviços turísticos e culturais

Consumidores, prestadores de serviços dos setores de turismo e cultura, artistas e profissionais contratados para realização de eventos terão um novo prazo para remarcação, concessão de crédito ou devolução de valores referentes a atividades, reservas e eventos turísticos e culturais cancelados em 2020 e 2021 em razão da pandemia.


Na prática ela estende, até o dia 31 de dezembro de 2022, o período para as remarcações, emissão de créditos para utilização na compra ou abatimentos em outros serviços ou devoluções de valores já pagos em serviços, reservas e eventos. A ação visa garantir o direito dos consumidores e a sobrevivência do turismo e da cultura.


Imprevisibilidade

Números “conservadores” da hotelaria apontam um primeiro semestre de 2021 similar aos dados do último trimestre de 2020, ou seja, uma ocupação média em torno de 33%, contra 65% no mesmo período de 2019.


Impactos variam muito por região, tipo de negócio, target de mercado e localidade, uma vez que nesses três meses não serão realizadas feiras, seminários, eventos, congressos e convenções.

Recente estudo do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) revela que a queda na receita de hospedagem de seus associados, e que dá um norte para toda a hotelaria, foi de quase 60% em 2020, em comparação ao ano anterior.


A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontou que, de março a dezembro de 2020, as perdas mensais ocorridas no Turismo somavam R$ 261,3 bilhões, ou quatro meses de faturamento do setor.


IBGE – Turismo em 2020

O segmento de Turismo precisa avançar 42,9% para retornar ao patamar de fevereiro de 2020, mês que antecedeu aos efeitos da pandemia.


O índice de atividades turísticas caiu 36,7% no ano passado em comparação com o mesmo período de 2019.


Setores mais afetados: restaurantes, transporte aéreo, hotéis, transporte rodoviário coletivo de passageiros, catering, bufê e outros serviços de comida preparada e agências de viagens.


Todas as 12 unidades da federação pesquisadas pelo IBGE fecharam com índices negativos em 2020. Maiores quedas registradas em São Paulo (-40,0%), Rio de Janeiro (-30,9%), Minas Gerais (-35,2%), Bahia (-37,2%) e Rio Grande do Sul (-43,3%).


Retomada - Análise global

Gestores projetam retorno das viagens domésticas em 2021

60% dos compradores de viagens corporativas projetam que suas empresas retomarão as viagens a negócios domésticas não essenciais em algum momento deste ano. Pesquisa é Global Business Travel Association, feita no início de março.


O levantamento é o mais recente de uma série de pesquisas mensais que a GBTA conduziu com seus membros para avaliar o sentimento de recuperação da covid-19.


A entidade perguntou ainda, pela primeira vez, a opinião dos travel managers sobre passaportes de saúde digitais.


Aproximadamente 64% dos entrevistados expressaram que o uso de um documento do tipo para ajudar a "abrir viagens e eliminar a necessidade de quarentena obrigatória e testes múltiplos" era uma boa política, com um em cada dez indicando que era uma política ruim.


Proteção de dados

Cerca de três quartos dos que achavam que os passaportes eram uma política ruim, citaram preocupações com a privacidade de dados.


Link ABIH Nacional: http://abih.com.br/

Créditos: Artesania Comunicação Jurídica : https://www.artesania.adv.br/


 

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