Percepção por cargo
67% dos colaboradores preferem regime integral de home office ou modelo híbrido com uma ou duas idas ao escritório por semana; índice entre os gestores C-Level é de 58%.
Opiniões são divergentes em relação a ganhos de produtividade com o trabalho flexível; 40% dos executivos acreditam que não há diferença nas entregas, enquanto 68% dos colaboradores acreditam que são mais produtivos ou muito mais produtivos no trabalho remoto.
Geração
64% dos jovens da geração Z preferem regimes totalmente remotos, enquanto 20% da geração Baby Boomers têm essa preferência.
Mulheres da geração Z são as que mais acreditam no aumento da produtividade no trabalho remoto: para 43% delas há um aumento significativo, enquanto entre os homens desta geração o percentual é de 22%.
Gênero
78% das mulheres relatam poder realizar todas ou quase todas as suas tarefas em home office, em comparação com 59% dos homens.
Uma proporção maior de mulheres (35%) relata ser significativamente mais produtiva em home office em comparação com os homens (27%).
Equipes reunidas até duas vezes por semana no escritório é a opção preferida pela maioria dos profissionais de grandes empresas brasileiras.
A análise faz parte do estudo “Modelos de trabalho pós-pandemia”, conduzido pela empresa de consultoria e auditoria PwC Brasil em parceria com o PageGroup, consultoria referência mundial em recrutamento especializado de profissionais, e com apoio técnico do professor de Estratégia e Liderança Paul Ferreira, da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Foram ouvidos cerca de mil profissionais, sendo 289 lideranças e 633 colaboradores, em todo território nacional.
A publicação revela que 67% dos colaboradores em território nacional preferem regime integral de home office ou modelo híbrido com uma ou duas idas ao escritório na semana. Entre os executivos C-Level, este modelo é indicado por 58%.
Já os colaboradores que gostariam de ir três ou mais vezes ao escritório ou preferem um regime totalmente presencial são 23%. Entre participantes C-Level, este percentual é de 35%.
Em relação à produtividade, o percentual de colaboradores que acreditam que muitas ou todas as tarefas podem ser realizadas em home office (87%) supera o de executivos (72%).
O inverso mostra que 12% dos C-Levels acreditam que pouquíssimas ou poucas tarefas podem ser realizadas em casa; o percentual de colaboradores é de 6%.
Ainda sob a perspectiva de entrega de resultados, 40% dos executivos acreditam que não há diferença nas entregas em rotinas de trabalho com home office, enquanto 68% dos colaboradores afirmam que são mais produtivos ou muito mais produtivos no trabalho remoto.
As percepções de executivos e de suas equipes são divergentes em relação à produtividade. Enquanto para os colaboradores a falta de contato adequado é a principal causa para perda de produtividade no home office, a alta liderança aponta a falta de infraestrutura ou de um local adequado de trabalho.
Parte dos colaboradores também afirma que não há fatores que impeçam a produtividade no home office, enquanto outros apontam a dificuldade de acesso ao sistema da empresa como um dos entraves na produtividade.
Para os executivos, em segundo lugar estão a falta de contato entre as equipes e as distrações pessoais.
Liderança precisa melhorar a gestão remota
A pesquisa da PwC Brasil com a PageGroup também buscou levantar a percepção dos participantes a respeito do desempenho dos executivos na gestão do trabalho remoto. Embora 61% dos executivos acreditem que é mais difícil alinhar os interesses da equipe com uma liderança remota, 72% dizem que a liderança se adaptou ao trabalho remoto (ativa ou passivamente).
Mulheres e jovens tendem a preferir regimes flexíveis
Em um recorte de gênero, a pesquisa da PwC Brasil com a PageGroup revela que 73% das mulheres preferem regime integral de home office ou regime híbrido com uma ou duas idas ao escritório na semana; homens são 61%.
A grande maioria delas também diz que é possível realizar todas ou quase todas as tarefas em home office (78%). Entre os homens, 59% têm a mesma percepção.
Os mais novos acompanham as mulheres na preferência por trabalhar de casa: 64% da geração Z (nascidos a partir de 2001), 28% da Y (1982-2000) e 22% da X (1961-1981) preferem regimes totalmente remotos, enquanto apenas 20% da geração Baby Boomers (1943-1960) têm a mesma opinião.
A inclinação das mulheres por regimes flexíveis aparece também quando o modelo das reuniões é discutido. Elas preferem reuniões totalmente remotas ou híbridas opcionais – em que podem escolher participar presencialmente ou não (65%); os homens são 56%. Na análise geracional, a predileção sobre o mesmo aspecto é indicada por 76% da geração Z, 61% da Y, 59% da X e 46% da Baby Boomers.
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(Fonte: www.pwc.com.br)
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