Indústria de transformação do Paraná. Setor é o terceiro maior em nível nacional, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais, e conta atualmente com 948 mil paranaenses empregados, o que representa 8,2% do total do País.
A indústria de transformação do Paraná superou Santa Catarina e Rio Grande do Sul em termos de receita e ocupa a primeira posição no Sul do Brasil.
É o que aponta o levantamento mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que se baseia no chamado Valor Adicionado Bruto (VAB), índice utilizado para calcular o valor de cada setor da economia e que difere do PIB apenas por desconsiderar os impostos.
O segmento é responsável pela transformação de matéria-prima em um produto final ou intermediário a ser novamente modificado por outra indústria.
Os materiais, substâncias e componentes usados são provenientes de produção agrícola, mineração, pesca, extração florestal e produtos de outras atividades industriais.
De acordo com os dados econômicos consolidados mais recentes sobre o tema, de 2020, o VAB da indústria de transformação do Paraná foi de R$ 67 bilhões, contra R$ 66 bilhões dos gaúchos e R$ 57 bilhões dos catarinenses.
INDÚSTRIA DE EMPREGOS
Estudos do IBGE também apontam o peso crescente da indústria na geração de empregos no Paraná.
O instituto mostra que o número de pessoas ocupadas no segmento no Paraná chegou a 948 mil no terceiro trimestre de 2022, o que correspondeu a 16% do total dos 5,9 milhões de paranaenses empregados.
O número é o maior da série histórica do IBGE, cuja análise foi iniciada há 10 anos. O índice supera a maior marca até então, de 946 mil trabalhadores no 3º trimestre de 2014.
Além disso, demonstra uma tendência de alta constante, com um período de quatro evoluções seguidas desde o 4º trimestre de 2021, período em que 47 mil novos trabalhadores ingressaram na indústria de transformação.
Com isso, o Paraná representa atualmente 8,2% do total de trabalhadores brasileiros na indústria de transformação, apesar de contar com apenas 5,7% da população do País.
Em alguns municípios paranaenses, o peso da atividade manufatureira ultrapassa 70% do total de empregos formais, segundo dados do Ministério do Trabalho e Previdência de 2021.
Santo Inácio foi o que registrou a maior proporção, com 82,97% de trabalhadores no setor, seguido por Matelândia (80,34%), Jaguapitã (70,84%) e Jussara (70,79%).
OUTROS INDICADORES
Os bons números da indústria de transformação se somam a outros indicadores positivos recentemente divulgados pelo IBGE sobre a economia paranaense.
É o caso do crescimento de 21% da indústria de bebidas do Estado em 2022, que contribuiu para que o Estado tivesse a maior alta industrial do Brasil em novembro de 2022, além de um saldo de 11.209 empresas abertas no primeiro mês de 2023.
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