IndĆŗstria Ć© segunda atividade que mais gera empregos no ParanĆ” em 2022
- bozza design
- 16 de nov. de 2022
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Liderada pelo setor de alimentos, a indĆŗstria paranaense jĆ” criou mais de 26 mil novos postos formais de trabalho (com carteira assinada) em 2022.
Os dados acumulados até setembro deste ano foram divulgados pelo Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério da Economia, e mostram que, apesar da diminuição no ritmo de empregabilidade, a indústria foi o segundo segmento econÓmico que mais criou oportunidades aos trabalhadores este ano.

A redução frente ao mesmo perĆodo de 2021 chega a 42%. Naquela Ć©poca, a indĆŗstria contabilizava mais de 45 mil novas contrataƧƵes.
De janeiro a setembro, a indústria soma mais de 727 mil profissionais empregados em todo o estado (estoque), um crescimento de 3,7% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado.
O setor responde por 19% de todas as vagas abertas no ParanĆ”, que teve um total de 136,8 mil novas admissƵes em todas as atividades. āOs nĆŗmeros revelam que o ritmo de empregabilidade estĆ” quase 5% maior do que estava hĆ” um ano no estadoā, destaca o economista da Federação das IndĆŗstrias do ParanĆ”, EvĆ¢nio Felippe.
O setor alimentĆcio, maior do estado, puxou o crescimento, com mais de 6.300 vagas abertas. Seguido por confecƧƵes e artigos do vestuĆ”rio (2.800), fabricação de produtos de metal (2.300), mĆ”quinas e equipamentos (2.270) e automotivo (2.139).
Das 24 atividades analisadas pelo Novo Caged, três mais demitiram do que contrataram este ano. São elas, móveis (-507), madeira (-162) e fumo (-55).
Comparação mensal
Em setembro, a indústria abriu 2.374 postos de trabalho, redução de 21% frente a agosto (2.988) e de 27% contra setembro do ano passado (3.254).
Alimentos liderou a geração de vagas com 1.246 novas contratações.
Na sequência vem fabricação de produtos de metal (334), celulose e papel (199), mÔquinas e equipamentos (157) e produtos diversos (157).
De 24, sete atividades ficaram negativas: madeira (-292), produtos têxteis (-33), manutenção e reparação de mÔquinas e equipamentos (-25), metalurgia (-20) e fumo (-20).
āO resultado da indĆŗstria poderia ser melhor, nĆ£o fosse a escassez de mĆ£o de obra qualificada para atender o setor fabrilā, acredita Felippe. āEssa Ć© umas das razƵes de serviƧos (5.515) e comĆ©rcio (3.287) terem liderado as contrataƧƵes no estado este mĆŖsā, explica o economista.
Diferente do que ocorre em serviços e comércio, em setembro, o pico de contratação nas indústrias, para atender à demanda maior de fim de ano, jÔ passou.
āO ritmo de admissƵes Ć© forte a partir de junho e diminui em setembro e outubro, com maior nĆŗmero de desligamentos atĆ© dezembroā, detalha o economista da Fiep.
āPor isso, nos próximos meses, a tendĆŖncia Ć© uma desaceleração na empregabilidade na indĆŗstria, que nesta Ć©poca jĆ” planeja as fĆ©rias coletivas dos trabalhadores e faz adequação do modo de produção ao ritmo de demanda no perĆodoā, conclui.
(Fonte: Fiep) https://www.fiepr.org.br/
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