top of page
  • Foto do escritorSBP Advocacia

Impactos nos pequenos negócios

Acirramento da pandemia atinge faturamento e emprego nos pequenos negócios. Após o início de uma retomada do nível de faturamento e de postos de trabalho, no segundo semestre de 2020, os primeiros meses de 2021 apontam que o movimento de recuperação do faturamento paralisou e as micro e pequenas empresas voltaram a demitir.

De acordo com a 10ª edição da Pesquisa “O Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios”, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o crescimento do faturamento que vinha sendo mantido desde abril (quando chegou ao nível mais crítico de -70%) foi interrompido.


Com isso, a receita voltou ao mesmo patamar de agosto de 2020 (perda média de 40%), ficando seis pontos percentuais abaixo do resultado detectado em novembro (-34%).


54% das empresas atuam em locais com restrições de funcionamento e apenas 37% estão em cidades em processo de abertura, realidade semelhante sobre junho de 2020.


Os setores de Turismo e Economia Criativa continuam entre os mais impactados, mas agora juntaram-se a eles os de beleza, serviços de alimentação e artesanato.


Já os menos afetados são as oficinas, pet shops e clínicas veterinárias, serviços empresariais, saúde e agronegócio.

Além disso, o número de empresas que tiveram que demitir funcionários no último mês também aumentou.


19% dos donos de micro e pequenas empresas afirmaram que tiveram que diminuir a quantidade de trabalhadores em seus estabelecimentos.


Percentual superior ao registrado em julho do ano passado, quando 17% dos pequenos negócios realizaram demissões.


Com o aumento da inadimplência e com a expectativa de uma melhora da pandemia somente daqui a 17 meses (em média), a proporção de empresários aflitos com o futuro da empresa chega a 57%, a mais alta desde a edição da pesquisa realizada em setembro, quando 43% dos empreendedores revelaram esse sentimento.


Crédito

Para mais da metade dos entrevistados que são donos de micro e pequenas empresas (51%), a principal medida do governo para auxiliar o segmento nesse momento seria a extensão das linhas de crédito com condições especiais como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e 13% deram mais importância à extensão do auxílio emergencial.


Entre os microempreendedores individuais (MEI) o crédito também é a alternativa mais votada, com 41%, mas a prorrogação do auxílio apresenta um peso maior: 36% alegaram ser essa a principal medida.


Outros dados da pesquisa:

• Para a maioria (65%) das empresas o ano de 2020 representou uma redução de 1/3 no faturamento anual


• Para a maioria (66%) das empresas as vendas de fim de ano de 2020 foram piores que as de 2019


• Para a maioria (65%) das empresas as vendas no carnaval de 2021 foram piores do que do carnaval de 2020


• Aumento (de 13% para 54%) expressivo de locais com restrição de circulação de pessoas


• Aumento (de 73% para 79%) na proporção de empresas que afirmam que estão sofrendo uma diminuição no seu faturamento


• Aumento no impacto médio (de -34% para -40%) do faturamento das empresas, quebrando tendência de melhora de 7 meses


• Redução (de 52% para 49%) na proporção de empresas que buscaram empréstimo e Aumento (de 34% para 39%) na proporção de empresas que conseguiram empréstimo

• Aumento (de 47% para 57%) na proporção de empresas com muitas dificuldades para manter seu negócio


• Piora (de 14 meses para 17 meses) na expectativa da situação voltar ao normal


(Fonte: Sebrae/FGV - 10ª edição da Pesquisa “O Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios”)



 

Notícias SBP Advocacia


Recuperação continuará na agenda das empresas


SBP Advocacia firma parceria para implementação da LGPD nas empresas


Plano de Carreira. Empresa e Você. Todos prontos?


Empresas Familiares. 78% esperam crescimento em 2021


 

TAGS:

bottom of page