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Investir em qualificação profissional tornou-se mandatório para o empresariado brasileiro

Nove em cada dez empresários afirmam que devem aumentar seus investimentos em treinamento e formação de pessoas ao longo de 2023;


Obter mão de obra qualificada aparece como quarto maior desafio para o ano, apontado por 63% dos respondentes;


Entre os 67% de entrevistados que devem aumentar ou manter quadro de funcionários em 2023, 26% manterá realizando substituições, com destaque para atender necessidades tecnológicas.


A maior parte do empresariado brasileiro tem o entendimento de que, em meio a um cenário mais competitivo e de dificuldade em recrutar mão de obra especializada, investir em treinamento e formação de suas equipes será definitivo para a competitividade dos negócios no longo prazo.


De acordo com a pesquisa ‘Agenda’, realizada anualmente pela Deloitte, 87% dos empresários que atuam no País devem aumentar seus investimentos nessa área ao longo de 2023.


Qualificação da mão de obra é um tema que se mostra mais presente a cada edição da pesquisa: ao longo dos últimos cinco anos do estudo, ficou claro que a capacitação, aliada a outros investimentos estratégicos, se tornou um fator determinante no ambiente de negócios.


Trata-se de um movimento essencial, uma vez que estes quadros terão de lidar com estratégias cada vez mais calcadas em tecnologia e inovação.


Para garantir competividade no médio e longo prazo, 65% dos entrevistados também afirmam que investirão em pesquisa e desenvolvimento e 48%, que buscarão parcerias com startups, principalmente no apoio para oferta de novos produtos ou serviços.


Entre os 10 maiores desafios para os negócios em 2023, de acordo com os empresários, obter mão de obra qualificada aparece justamente em quarto lugar, apontado por 63% dos respondentes.


Esse cenário já afeta a estratégia das empresas para seus quadros profissionais. Enquanto 44% dos entrevistados devem aumentar suas vagas em 2023, 49% manterão os quadros como estão – e, desses, mais do que a metade (26%) farão substituições por profissionais mais qualificados, com destaque para atender necessidades tecnológicas. Somente 7% devem diminuir o quadro.


Metodologia e amostra da pesquisa

A edição de 2023 da pesquisa “Agenda” contou com a participação de 501 empresas, cujas receitas líquidas totalizaram R$ 2,1 trilhões em 2022 – o que equivale a 21% do PIB brasileiro.


A distribuição geográfica da amostra ocorre da seguinte forma (considerando a sede administrativa das empresas): 74% na Região Sudeste, 14% na Região Sul, 7% no Nordeste e 5% no Centro-Oeste e no Norte do País. Do total dos respondentes, 90% estão em nível executivo, ou seja, em cargos de conselho, presidência, diretoria e gerência.


Adicionalmente, 36% das empresas participantes são de prestação de serviços, 16% de Manufaturas, 13% de Infraestrutura, 11% de TI e Telecomunicações, 10% de Serviços Financeiros, 7% de Agronegócio, 5% de Comércio e 2% Extrativas.


Do total de empresas participantes, 94% são privadas e 41% exportam e importam. As respostas da pesquisa foram coletadas entre 2 de fevereiro de 2023 e 5 de março de 2023.



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