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Jovens brasileiros. Mais estressados, ansiosos e preocupados com o desemprego

· Futuro financeiro de longo prazo, bem-estar familiar e perspectivas de emprego são as três causas mais comuns de estresse;


· Pesquisa revela que jovens brasileiros são mais propensos a acreditar que as pessoas darão mais importância à saúde no pós-pandemia; 82% dos millennials e 78% da geração Z, no Brasil, aderiram às diretrizes internacionais de saúde pública durante a pandemia.

Com a realidade estabelecida da pandemia da Covid-19, alguns fatores ganharam força ou se tornaram mais importantes para as novas gerações. A edição de 2021 do estudo global Millennials e Geração Z, da Deloitte, apresenta como essas gerações estão se transformando, o quanto se sentem responsáveis por questões da sociedade e o que esperam das empresas e instituições para impulsionar mudanças ao redor do mundo.

Em sua 10ª edição, a pesquisa retrata que os millennials e a geração Z acreditam que o mundo está em um ponto de inflexão sobre questões ambientais, desigualdade e racismo.


Eles estão responsabilizando a si próprios e as instituições para prover uma realidade mais sustentável e equitativa.


No Brasil, destacam-se o alto nível de estresse e ansiedade dos jovens, a preocupação com o desemprego, o combate ao racismo sistêmico, os efeitos da pandemia na sociedade e no futuro, o que esperam das empresas e a visão sobre economia, política e mudanças climáticas.


“Vemos essas gerações com mais envolvimento nas questões públicas, alinhamento de gastos, nas escolhas de carreira que reflitam seus valores e com o objetivo de trazer mudanças em questões sociais que consideram mais importantes. Elas trazem uma maneira de pensar e agir diferentes, mas os valores permanecem firmes, sustentando seus idealismos e o papel de que as empresas têm o dever de fazer mais para ajudar a sociedade. O momento é ideal para as organizações e instituições se adaptarem e se transformarem para atender a essas necessidades”, aponta Marcos Olliver, sócio líder de Talent da Deloitte.


Altos níveis de estresse e ansiedade impulsionados por preocupações com finanças, bem-estar e trabalho


Mais da metade dos respondentes de ambas as gerações disseram que se sentem estressados na maior parte do tempo. O futuro financeiro de longo prazo, o bem-estar familiar e as perspectivas de emprego são as três causas mais comuns de estresse das gerações.


Para a geração Z, os principais fatores de estresse são sobre empregos/perspectivas de carreira e o futuro financeiro de longo prazo; para os millennials, suas situações financeiras pessoais.

O estresse e a ansiedade são prevalentes no local de trabalho, e os esforços dos empregadores pela saúde mental são vistos como inadequados.


Mesmo com 52% dos millennials no Brasil não se sentindo à vontade para conversar com seus empregadores sobre o estresse causado pela pandemia, em comparação com a média global, a geração parece um pouco mais aberta com seus empregadores sobre o assunto.


Entretanto, a maioria sente que seus empregadores ainda podem fazer mais em relação ao apoio do bem-estar mental dos funcionários durante a pandemia. Os millennials, mais do que a geração Z no Brasil, se sentem ainda menos apoiados por seus empregadores.


A “flexibilidade/adaptabilidade” foi apontada por todos como fator mais importante para o sucesso das empresas. “Promover conexões de trabalho mais abertas e inclusivas em que as pessoas se sintam confortáveis falando sobre estresse, ansiedade ou outros desafios de saúde mental que estão enfrentando, é fundamental. Atualmente se tornou mais importante a criação de um local de trabalho que apoie o bem-estar dos funcionários", afirma Marcos Olliver.

Desemprego continua sendo uma das principais preocupações das gerações brasileiras

No Brasil, o desemprego permanece liderando a lista dos millennials, seguido por cuidados com a saúde/prevenção de doenças e segurança; para a geração Z, estão o desemprego, a segurança e a saúde em terceiro lugar.


Efeitos da pandemia de Covid-19 refletem nas gerações, na sociedade e no futuro

Em comparação com a média global, os millennials e a geração Z no Brasil são mais propensos a afirmar que a pandemia os inspirou a tomar ações positivas para melhorar suas vidas (86% dos millennials e 82% da geração Z no Brasil, contra 71% e 70% dos respondentes globais, respectivamente).


A pandemia teria trazido novas questões a eles e os tornado mais atentos às necessidades de outras pessoas em suas comunidades (81% dos millennials e 78% da geração Z no Brasil, contra 69% e 68% dos respondentes globais, respectivamente).


Eles ainda se mostraram menos propensos do que os respondentes globais a concordar que agora há um forte sentimento de que todos ao redor do mundo estão "juntos nisso" (59% dos millennials e 55% das pessoas da geração Z brasileiras, contra 63% e 60% das gerações, respectivamente, globais).


Em geral, ambas a gerações no Brasil são mais propensas do que os respondentes globais a acreditar que as pessoas darão mais importância à saúde no pós-pandemia, que a sociedade está pronta para lidar com futuras pandemias e que as pessoas estarão comprometidas em tomar medidas pessoais para questões ambientais e climáticas.


A maioria dos millennials e da geração Z, no Brasil, aderiu às diretrizes internacionais de saúde pública durante a pandemia (82% dos millennials e 78% da geração Z). Eles são ainda mais propensos do que os participantes globais (74% dos millennials e 69% da geração Z) a usar máscara em público ou evitar lojas, transportes públicos ou outros lugares lotados.


Metodologia

A pesquisa global da Deloitte “Millennials e Geração Z” é anual e foi realizada por meio de entrevista online com 14,6 mil millennials (nascidos entre janeiro de 1983 e dezembro de 1994) e 8,2 mil pessoas da geração Z (nascidos entre janeiro de 1995 e dezembro 2003), totalizando 22.928 entrevistados, de 45 países.


No Brasil, foram 800 respondentes, sendo 500 millennials e 300 da geração Z.

Baixe a pesquisa "Millennial & Gen Z Survey 2021" aqui:



 

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