Pesquisa da KPMG aponta que 85% das empresas entrevistadas pretendem variar entre o home office e o trabalho presencial.
O cenário do trabalho presencial e a dinâmica das organizações mudaram profundamente com o avanço da pandemia da Covid-19 no Brasil. Empresas de muitos setores tiveram que se adaptar rapidamente a um esquema de trabalho que ainda estava pouco difundido: o home office.
Agora, com o avanço da vacinação, as organizações já estão traçando estratégias para o retorno aos escritórios, mas a maioria, 85%, deve variar entre o trabalho remoto e as atividades presenciais.
Esta é uma das conclusões da 6ª edição da pesquisa “Covid-19: como será o seu retorno aos escritórios”, elaborada pela KPMG no Brasil. A análise, realizada entre julho e agosto de 2021, teve a participação de 287 empresários que atuam em diferentes setores de negócios.
Metade dos entrevistados consultados na pesquisa, 52%, afirma que retomará o trabalho presencial ainda neste segundo semestre de 2021; 40% dos entrevistados apontam que isso ocorrerá no primeiro semestre de 2022; e 8% devem retornar apenas no segundo semestre de 2022.
Trabalho presencial ou home office?
Os empresários foram questionados se pretendem manter o home office em suas organizações mesmo com a vacinação. Confira os resultados:
29% devem manter duas vezes por semana.
29% três vezes por semana.
15% não devem manter.
11% cinco vezes por semana.
9% quatro vezes por semana.
7% uma vez por semana.
A segurança é a prioridade
Protocolos de segurança e saúde, distanciamento social e uso contínuo de máscaras. Estas são algumas das medidas que as empresas devem continuar adotando, mesmo com o avanço da vacinação.
Confira as regras que os empresários continuarão atentos:
37% exigirão o uso de máscara de proteção e álcool em gel; na pesquisa anterior, 32% disseram que manteriam tais exigências.
2% adotarão o distanciamento entre as baias.
8% devem reduzir a quantidade de pessoas nos escritórios.
49% dos entrevistados manterão exatamente todas as regras.
Saiba Mais.
Empresários estão otimistas com a retomada dos negócios
O avanço da vacinação contra a Covid-19 tem impulsionado o otimismo entre os empresários com a retomada dos negócios.
Na edição anterior, publicada em abril deste ano, 85% dos respondentes estavam otimistas com a retomada dos negócios. Já a análise mais recente – baseada em dados de julho e agosto – aponta que 100% dos respondentes estão confiantes.
A pesquisa contou com a participação de 38 empresários de todo o País, que atuam nos seguintes setores:
Agronegócio, Consumo e Varejo, Energia e Recursos Naturais, Governo, Healthcare e Life Sciences, Mercados Industriais, Infraestrutura, ONGs, Serviços Financeiros, Tecnologia, Mídia e Telecomunicações.
Os executivos foram questionados se o início da vacinação alterou o plano de negócios das suas organizações e se os prazos e os projetos sofreram alterações. As respostas foram:
50% de “não, os prazos e os projetos não sofreram alterações”.
21% de “sim, os prazos e os projetos sofreram alterações”.
18% de “não, mas os prazos e os projetos sofreram alterações”.
11% de “sim, mas os prazos e os projetos não sofreram alterações”.
Rumo à retomada: empresários esperam volta ao normal em até um ano
E em quanto tempo os setores em que os empresários atuam voltarão a operar normalmente? Também para esta pergunta, as respostas evidenciaram otimismo.
A grande maioria, 84%, estimou que isso ocorrerá no período de seis meses a um ano.
Para 13%, a demora será de dois a cinco anos.
3% dos respondentes acreditam que suas empresas não voltarão a operar normalmente.
Expectativas com a vacinação
Em relação ao anúncio feito pelas autoridades de saúde acerca de novas cepas do coronavírus, a maioria dos participantes, 87%, afirmou que o problema não impactará nem alterará o plano de retomada dos seus negócios. Mas 13% responderam que repensarão suas estratégias.
Considerando o estágio atual da vacinação, os empresários responderam qual a perspectiva com relação aos resultados do setor em que suas organizações atuam para o segundo semestre de 2021. Os índices revelaram otimismo:
37% acreditam na manutenção dos níveis de receita em relação ao primeiro semestre.
21% têm expectativa de aumento de até 5% nas receitas em relação ao primeiro semestre.
16% acreditam em aumento acima de 10% em relação ao primeiro semestre.
15% apostam em um aumento entre 7% e 10% em relação ao primeiro semestre.
11% acreditam em um aumento entre 5% e 7% em relação ao primeiro semestre.
Estas são algumas das informações da 6ª edição da “Pesquisa nacional sobre o impacto da Covid-19 nos negócios”.
Acesse o conteúdo na íntegra e confira mais insights sobre as expectativas dos empresários:
(Dados: KPMG Brasil - https://home.kpmg/br/pt/home.html)
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