Caso houvesse um aumento da percepção da segurança cibernética, as empresas apontaram que aumentariam os investimentos em customer marketing (62%), automação dos processos operacionais (59%) e trabalho remoto (58%);
Mais da metade (56%) dos entrevistados acredita que investimentos em Cyber podem alavancar os negócios;
41% dos participantes já sofreram ataques cibernéticos; entre essas organizações, a maioria (89%) realizou investimentos na área.
A aceleração da transformação digital das empresas depende de uma estrutura de segurança cibernética robusta, que permita às organizações explorar novas estratégias e tecnologias para alavancarem seus negócios.
Essa é uma das principais conclusões da pesquisa “Estratégias para um futuro cibernético”, realizada pela Deloitte.
Mais da metade (56%) dos participantes do levantamento acredita que investimentos nessa área e em privacidade de dados são fundamentais ao crescimento das empresas.
De acordo com a pesquisa, pouco mais da metade (53%) das organizações que sofreram ataques cibernéticos adotaram tanto novas tecnologias quanto promoveram a revisão de sua governança cibernética.
Após sofrerem os ataques, 98% das organizações adotaram mudanças na segurança, realizaram investimentos em tecnologias ou reavaliaram a continuidade de projetos de inovação.
As principais mudanças adotadas na área após sofrerem ataques cibernéticos foram: atualização da infraestrutura de TI (58%), criação de programa de conscientização (49%), maiores investimentos em segurança cibernética (47%), maior monitoramento dos incidentes (47%) e revisões de configurações de ambientes em cloud (33%).
Investimentos em segurança cibernética e privacidade de dados
A conscientização das organizações sobre os impactos de uma ameaça sobre a confiança do consumidor, a reputação e imagem e continuidade dos negócios é crítica para que as organizações adotem, de forma estratégica e proativa, práticas adequadas de segurança cibernética.
Das 56% das empresas que acreditam que os investimentos na área podem alavancar os negócios, a maioria (84%) já investe em segurança. Já 56% acreditam que o investimento em privacidade de dados pode contribuir com ganhos em seus negócios, especialmente em termos de segurança e confiança perante os clientes.
No contexto da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor no ano passado, a governança e a administração de acessos pelos profissionais aos dados pessoais e sensíveis relacionados ao negócio são as práticas mais adotadas pelas empresas respondentes (61%).
Contudo, outras iniciativas importantes, como capacitação de pessoas (44%), gestão de riscos e de governança da segurança da informação (39%), gestão de vulnerabilidades (38%) e monitoramento de redes (36%) são implementadas por menos da metade dos participantes.
Metodologia do estudo
A pesquisa “Estratégias para um futuro cibernético”, realizada pela Deloitte, contou com a participação de 122 empresas, das quais 27% faturaram mais de R$ 1 bilhão em 2020.
Entre os respondentes, 94% ocupam cargos executivos (presidência, diretoria ou gerência) em suas organizações.
As empresas participantes atuam nos setores de TI e telecomunicações (27%), serviços (22%), infraestrutura e construção (16%), bens de consumo (14%), serviços financeiros (8%), agronegócio, alimentos e bebidas (7%) e comércio (6%). As respostas foram coletadas entre fevereiro e março de 2021.
(Fonte: Deloitte Brasil: https://www2.deloitte.com/br/pt.html )
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